Grupos: Restauração Energética e Criativa em 7 encontros

De acordo com Paulo Desana e Larissa Ye’pa, o povo Ye’pa Mahsã teve origem na Baía de Guanabara (RJ) e depois migrou para o noroeste do Amazonas.Um de seus símbolos mais marcantes é a cobra-canoa, em que a serpente representa o espírito transformador.

Na África Ocidental, o Orixá Osumarê, também representado pela serpente e pelo arco-íris, é o elo entre o céu e a terra.Quando está na terra, manifesta-se como serpente; quando sobe ao céu, torna-se arco-íris, símbolo da união entre o material e o espiritual.

Na tradição tântrica indiana, esse arquétipo ressurge como Kundalini, a energia espiritual que ascende pela coluna até o topo da cabeça, simbolizando a iluminação.

Em todas essas tradições, a serpente é símbolo de reconexão com o sagrado, seja pela ancestralidade, pela natureza ou pelo corpo.Sons e danças sagradas aparecem como meios de restauração espiritual.

É dessa base que nascem os grupos de restauração energética e criativa:encontros que usam o corpo, a respiração e o som como portais para o sagrado.A proposta é restaurar vitalidade e equilíbrio interior, perdidos no excesso tecnológico e nas desconexões do mundo moderno.