Gestão humana, motivação sustentável e bem-estar como estratégia
- Phoenix Strategies

- Sep 29
- 2 min read
Updated: Oct 22

Trabalhei com vendas por quase uma década em duas indústrias diferentes, a financeira e a automobilística. Durante esse tempo, observei de perto como o ambiente de trabalho, quando marcado por pressão constante, metas rígidas e falta de escuta, pode levar até os profissionais mais comprometidos ao esgotamento.
É comum ouvir líderes reclamando da alta rotatividade em suas equipes de vendas. Muitas vezes, o problema não está na falta de talento ou esforço, mas na ausência de gestão emocional, motivação com propósito e cuidado com o ser humano por trás do crachá.
Eu mesma estive entre as líderes de vendas por quase dois anos consecutivos. Ainda assim, cheguei a um estado de burnout tão profundo que precisei pedir demissão. Em vez de acolher meus sinais, a gestão preferiu manter suas estruturas intocadas, e me deixou sair sem reconhecer a trajetória construída.
Esse tipo de experiência não é isolado. Também vi colegas brilhantes entrarem em colapso, esgotados por metas que não levavam em conta o fator humano. A empresa exige resultado, mas ignora o ciclo natural de produtividade, a necessidade de pausas, transições e reconhecimento que vá além do salário.O resultado? Perda de talentos, clima pesado e baixa inovação.
Muitas vezes, os líderes chegam a suas posições com forte experiência em resultados e processos, mas sem o espaço adequado para desenvolver plenamente suas competências na gestão de pessoas.E quando o único retorno oferecido é financeiro, o vínculo com a empresa enfraquece. As pessoas não querem ser apenas um número: querem pertencer, crescer, contribuir de forma significativa.
Foi com base nessa vivência e nos meus estudos em psicologia transpessoal que desenvolvi uma metodologia voltada para empresas que desejam criar ambientes de alta performance com saúde emocional e motivação real.
